Hunter Biden, filho do presidente Joe Biden, foi condenado nesta terça-feira (11) por posse ilegal de arma, marcando a primeira vez que um parente imediato de um presidente é considerado culpado de um crime durante o mandato do pai. Após o julgamento, Hunter agradeceu o apoio da família, enquanto seu advogado expressou decepção e indicou que recorrerão da sentença. Joe Biden declarou que não concederá perdão presidencial ao filho, aceitando o veredicto. Hunter Biden, de 54 anos, foi acusado de comprar e possuir ilegalmente uma arma enquanto usava ou era viciado em drogas, violando uma lei federal dos EUA.
Hunter Biden se declarou inocente das três acusações, apesar de ter discutido publicamente suas batalhas contra o vício em álcool e crack. As duas primeiras acusações estão relacionadas à compra da arma, onde Hunter foi acusado de mentir em formulários do Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos, marcando erroneamente que não era usuário de drogas. A terceira acusação refere-se à posse da arma, o que também é ilegal se a pessoa estiver usando drogas. Hunter possuía a arma por 11 dias em outubro de 2018 antes que sua namorada a descartasse por preocupações com sua saúde mental. O juiz do caso indicou que a sentença será definida em 120 dias, com Hunter enfrentando potencialmente até 25 anos de prisão e uma multa de até US$ 750 mil, embora seja provável uma pena menor por ser réu primário.
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