Enquanto Lula chafurda na desaprovação, governadores de SP, Minas, Paraná e Goiás têm altos níveis de aprovação, segundo pesquisa Quaest.
São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás, estados nos quais a sondagem se concentrou, ou a desaprovação ao governo federal é bem maior do que a aprovação, caso do Paraná, ou ambas estão empatadas dentro da margem de erro, casos de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, mas com viés negativo.
No Brasil, em geral, segundo a pesquisa Quaest, a aprovação ao governo Lula é de 51% contra 46% de desaprovação. Quando se leva em conta a margem, o quadro não fica longe de um empate. Enquanto Lula chafurda na desaprovação, os governadores dos quatro estados, todos do espectro bolsonarista, nadam de braçada em piscina quente.
O governo de Tarcísio de Freitas, em São Paulo, é aprovado por 62% dos entrevistados, mesma porcentagem obtida pelo governo de Romeu Zema, em Minas Gerais.
No Paraná, o governo de Ratinho Jr. tem aprovação de 79%, ao passo que, em Goiás, o de Ronaldo Caiado chega a 86%.
A maioria esmagadora dos entrevistados acha que o seu estado está em melhor situação do que a dos outras unidades da federação.
Os números são explicáveis: os quatro governadores governam, enquanto Lula não governa, só faz comício. Minto: faz comício, insiste em atrapalhar a vida do conselho de administração e dos acionistas da Petrobras e fala bobagem quando banca ser grande líder internacional.
No máximo, o presidente oferece um presente de três refeições diárias, a partir de um passado que não passa e sem apontar um futuro promissor.
Como Lula não governa, ele tem de apelar para a propaganda, além de dar broncas nos seus ministros, como se ele não tivesse nada a ver com eles.
Na semana que vem, por exemplo, a comunicação governamental vai lançar a campanha “Fé no Brasil” para tentar atrair a simpatia dos evangélicos. Se engane que a oposição gosta, Lula.
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