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Aliados admitem que virou cada um por si por motivos de crises

As mais recentes crises, na Petrobras e com presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), escancararam a desunião no governo, dizem integrantes do governo.



escancararam a desunião no governo, dizem integrantes do governo.

A recente turbulência na Petrobras e os embates públicos entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), evidenciam a falta de coesão dentro do governo, segundo integrantes do próprio governo. Com o foco voltado para as eleições e realizações individuais, ministros parecem mais interessados em seus próprios objetivos do que em fortalecer a imagem do presidente Lula (PT). As disputas internas, embora presentes, são preferencialmente mantidas fora dos holofotes. Lula, por sua vez, encoraja o debate interno como algo construtivo, mas sem que isso se torne motivo de alarde na imprensa, como ocorreu recentemente com a questão da Petrobras.

A falta de unidade no governo tem impactado a avaliação da gestão. Mesmo lideranças petistas reconhecem que, devido às preocupações com eleições e interesses pessoais, o governo tem falhado em promover uma coesão interna, refletindo-se nos problemas de comunicação que Lula tanto tem mencionado. A popularidade do presidente tem sofrido consequências, tornando-se alvo de críticas nas últimas reuniões. Para membros do governo, a controvérsia recente na Petrobras não apenas agravou a crise na empresa, mas também expôs a liderança do presidente, sugerindo que os ministros estão mais preocupados com suas próprias agendas do que com o bem-estar do governo como um todo.


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