A nota do governo Lula não condena o regime iraniano. É como se Israel tivesse comprado pela Amazon o lançamento de drones e mísseis.
A nota do governo brasileiro — do governo Lula — sobre o ataque do Irã a Israel seria de uma pusilanimidade histórica, tivesse o Brasil um papel relevante na história. Como não tem, sobra apenas o aspecto pusilânime.
Desde a instalação do regime teocrático dos aiatolás, em 1979, o Irã tornou-se um estado terrorista, cujo objetivo declarado é destruir Israel — e, depois, estender os seus tentáculos sobre a Arábia Saudita, que abriga os lugares mais santos do islamismo e é aliada militar dos Estados Unidos, o “Grande Satã”.
Para concretizar o seu projeto criminoso, Teerã move há décadas uma guerra por procuração contra Israel, via o Hezbollah libanês, o Hamas palestino e, mais recentemente, os Houthis iemenitas.
Comments